Em nome da fé (ou seria dinheiro?), vida nada vale


Pelo menos é o que deve pensar a pastora Edna Venezian Pagliarin da Igreja Nova Geração.

Uma casa foi demolida com dezenas de gatos vivos dentro na Rua Elie Sarfatis, 33, esquina com a Celso Garcia, Tatuapé, São Paulo. A demolidora e a dita cuja supracitada, mesmo avisados, prosseguiram com a demolição e não respeitaram o prazo de 5 dias que alguns voluntários pediram para retira-los. Simplesmente, passaram com a máquina em cima de tudo soterrando os gatinhos.

Se você também se indignou, siga o movimento no Facebook em repúdio a esses imbecis: https://www.facebook.com/events/669881126452630/


O justo tem consideração pela vida dos seus animais

Provérbios 12:10
Pelo visto a pastora ignora o que está relatado em Provérbios 12:10, "O justo tem consideração pela vida dos seus animais".

Essa gente é assim, utilizam só o que lhes convém. Na nota oficial em sua página, os integrantes da igreja se preocuparam mais em ameaçar quem vem denunciando o caso do que em esclarecer o ocorrido. Típico... Também, vão falar o que?

 Com informações de Veja

Time de futebol Guarani muda uniforme a pedido de jogadores evangélicos


A pedido de um grupo de jogadores evangélicos, o Guarani retirou a imagem do índio cabloco que ficava em sua camisa. A referência não havia sido aprovada por parte do elenco que entrou em acordo com a diretoria.

"Cada um tem sua religião e todo mundo tem que se respeitar. Eu sou católico, mas não tenho nada contra outras religiões. Para mim, não incomodava, para outros incomodava", disse o atacante Fumagalli, segundo o canal Fox Sports.

"O pessoal de outras religiões ficou meio desconfiado com o índio e resolvemos falar para a diretoria tirar. Todo mundo aceitou, a diretoria aceitou. Mas isso não pode ser usado como desculpa pelos resultados negativos", completou.

Conhecido como Bugre, o Guarani fazia uma referência aos indígenas de várias etnias que não foram evangelizados. O símbolo havia sido colocado no uniforme pelo presidente do clube, Álvaro Negrão, que é espírita.

Fonte: Goal

Parada gay espalha doenças, afirma vereadora evangélica

A vereadora evangélica Mirian Reis (PHS), de Boa Vista (Roraima), disse que não apoia o projeto de lei da inclusão da Parada do Orgulho Gay no calendário oficial da cidade para evitar que o evento prolifere doenças e o homossexualismo na cidade.

"Eu acredito que o projeto vai ser arquivado porque o nosso Deus vai nos dar autonomia, vai nos dar autoridade, capacidade e sabedoria para mostrar a eles que esse dia só vai fazer proliferar o homossexualismo na face da terra e em Boa Vista”, disse.

“Não é isso que nós queremos, porque o homossexualismo vai trazer doenças, infelicidade para as famílias, dores, tristeza, angústia."

Em primeira discussão, o projeto de lei foi aprovado por dez votos contra dois. Não houve quorum para a segunda discussão que estava prevista para o dia 27 de maio. Dos 21 vereadores, apenas dez compareceram.

O vereador Júlio César de Medeiros (PMDB), autor do projeto, disse que a Parada Gay existe na cidade desde 2003 e, por isso, é natural que faça parte do calendário oficial de Boa Vista.

“Já me perguntaram se vai ter dinheiro público para o evento, mas isso não existe”, disse. “É só questão de reconhecimento de que existe uma classe de pessoas que faz brilhar essa sociedade."

Os votos contra o projeto de lei foram dado por Mirian e por Manoel Neves, que é pastor. Outros vereadores evangélicos, como Mário César Balduíno, deixaram o plenário para não votar.

Mirian argumentou que os homossexuais “precisam retornar à ordem natural da família”. "Nós jamais poderemos aceitar filhos sendo criados por dois homens ou por duas mulheres”, disse. “Isso é contra a palavra de Deus."

Sebastião Diniz, presidente da Associação Roraimense pela Diversidade Sexual, Sebastião Diniz, disse que as afirmações da vereadora são ofensivas e incitam a violência contra os homossexuais. "Registrei um Boletim de Ocorrência contra Mirian Reis e mais dois vereadores que nos ofenderam”, disse.

Ele afirmou que esses políticos não estão defendendo os interesses da população, “mas apenas os ideais dos evangélicos”.

Mas, diante da repercussão negativa, a vereadora voltou atrás. 

Ela negou a acusação de que seja homofóbica porque, para ela, “eles [gays] são seres humanos” e precisam ser tratados como os cristãos, com “atenção e carinho”. As afirmações preconceituosas da evangélica são tão surpreendentes quanto o novo projeto de lei de combate à homofobia que ela apresentou, na maior cara de pau, na quinta-feira, 28 de maio.

Sem retirar uma única palavra do que dissera sobre o suposto poder de propagação de doenças e de homossexualismo pela Parada Gay, Reis defendeu seu novo projeto tentado mostrar indignação em relação à "falta de respeito aos homossexuais".

Ela afirmou que tomou a iniciativa de elaborar o novo projeto ao constatar a discriminação que há contra os homossexuais por ocasião da realização da Parada Gay e outros eventos transmitidos pela TV, como o Carnaval.

Reis argumentou que esse novo projeto prova que ela não é homofóbica. “Não posso aceitar que uma pessoa que nasceu como eu, que foi amada como eu por Deus, seja violentada, porque ela optou por viver dessa forma”, disse. “Eu não sou contra eles [gays], e eu quero que sejam amados e respeitados como eu”.

Não é exatamente isso que transparece nos comentários que ela fez sobre a oficialização em Boa Vista da Parada Gay.

Fonte: Paulopes

Pastor verborragia intolerância em discurso


Evangélicos são destaque em site especializado em adultério

Faça o que eu digo, não o que eu faço. Essa é a filosofia cristã. Ressaltada entre os mais fanáticos, dentre eles os evangélicos.

Pois uma nova pesquisa divulgada pelo Daily Mail aponta que em um site de adultério dos Estados Unidos os cristãos são a maioria. Até ai, tudo bem, você irá dizer: "ora Clark, é algo proporcional. Se existem mais cristãos nos EUA do que outro grupo, é claro que serão maioria".

Ok, mas eis que entre os cristãos, a maioria são os evangélicos. Embora afirmem seguir com maior empenho os ensinamentos bíblicos, os evangélicos representam 25,1% dos afiliados do site. Em seguida vêm os católicos (22,75%) e protestantes (22,7%). Na sequência dos grupos dos religiosos estão mórmons (1,6%), muçulmanos (1,5%), judeus (1,4%), Testemunhas de Jeová (0,5%) e hindu (0,3%).

Ah! Ateus e agnósticos também estão presentes, representando em relação ao total do site 2% e 1,4%, respectivamente.

Tirem suas próprias conclusões.

Fonte: Daily Mail

Tô falando... Swing Gospel em 3, 2...


Não nos misturamos com a ralé: Balada Gospel em igrejas neopentecostais cresce no Brasil

 Depois reclamam de preconceito. Mas se eles mesmos se segregam...

Segue:


No dia 22 de março a sede da Igreja Sara Nossa Terra em São Paulo organizou a Festa Colors, uma balada gospel que atraiu cerca de 1,1 mil jovens entre 16 e 28 anos.

A estratégia é usada não apenas para entreter os evangélicos, mas também para atrair aqueles que não frequentam nenhuma igreja.

A reportagem da Folha de São Paulo acompanhou o evento e entrevistou o produtor João Rodrigues, mais conhecido no meio gospel como DJ MP7. Ele foi o responsável por agitar os jovens durante toda a noite.

MP7 garante que a falta de entretenimento nas igrejas faz com que muitos jovens busquem diversão em baladas seculares. “Não tem como negar. O jovem evangélico não tem opção para se divertir. Boliche todo dia cansa, muitos acabam indo para baladas seculares. E isso interfere no modo de vida cristão”, disse.

Ele chegou a fazer um levantamento em uma festa tradicional da Vila Olímpia e constatou que 30% dos frequentadores eram evangélicos. É nesses lugares que o produtor e DJ evangeliza, fazendo convite para que essas pessoas conheçam os eventos das igrejas. “A gente não cobra dessas pessoas. A gente convida. É uma estratégia de evangelização”.

Apesar de ainda causar estranhamento entre os religiosos mais tradicionais, balada gospel não é novidade no meio. A Igreja Renascer em Cristo faz evangelismos parecidos desde o final da década de 80.

Nessa época os membros da Renascer evangelizavam em locais pouco convencionais como a Galeria do Rock, no Centro de São Paulo, fazendo convites para os shows que aconteciam às segundas-feiras na antiga sede da igreja no Cambuci.

Com muita música e sem oferecer bebidas alcoólicas para os frequentadores, as baladas evangélicas são opções para quem quer evangelizar um amigo mais jovem que não aceitaria assistir a um culto normal.
“A gente diz para os jovens convidarem um colega da faculdade, um vizinho do bairro”, disse o bispo Felipe Corrêa, responsável pela balada Sky, da Igreja Renascer.

A balada da Sara Nossa Terra é coordenada pelo bispo Christiano Guimarães e acontece duas vezes por ano. Ali há “atalaias”, obreiros responsáveis em garantir que os casais não excedam nos carinhos e beijos trocados, enquanto o “bar” oferece apenas bebidas sem álcool. “Além de suco, refri e energético – muuuito energético-, tem batida. Sem álcool, claro”, diz o bispo.

Fonte: Notícia Gospel 

Ora, se balada é algo "secular", logo não deveria fazer parte da vida do cristão, logo não deveria existir balada cristã. Tipo: pode, desde que seja cristã... Sei! 

Swing Gospel em 3, 2...


Cresce uso da imunidade tributária das igrejas para lavagem de dinheiro

 O desembargador federal Fausto Martin De Sanctis (foto), 50, alertou que tem crescido o uso da imunidade tributária das igrejas para lavagem de dinheiro, ocultação de patrimônio e sonegação fiscal.

"É impossível auditar as doações dos fiéis”, afirmou. “E isso é ideal para quem precisa camuflar o aumento de sua renda, escapar da tributação e lavar dinheiro do crime organizado. É grave".

Informou que, para tirar proveito dessa situação, criminosos têm criado “templos de fachada” ou “igrejas-fantasma”.

De Sanctis é especializado no combate a crimes financeiros e à lavagem de dinheiro. Ele é do (TRF) Tribunal Regional Federal da 3ª Região.

De 1991 até 2010 ele foi titular da 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo, notabilizando-se por mandar prender, entre outros figurões, o banqueiro Daniel Dantas, um dos envolvidos na Operação Satiagraha, da Polícia Federal.

O jornal Valor Econômico informou que ministérios públicos têm investigado o uso da imunidade tributária para “esquentar” dinheiro de origens ilegais.

Silvio Luís Martins de Oliveira, do Ministério Público Federal de São Paulo, é um dos procuradores que se dedicam a colher provas desse tipo de lavagem. Ele fez parte da equipe de procuradores que denunciou criminalmente pastores da cúpula da Igreja Universal por evasão de divisas, formação de quadrilha e estelionato.

Oliveira disse falou que o dinheiro de igrejas é ‘lavado’ com mais frequência por esquema montado por doleiros e casas de câmbio, porque a quantidade de cédulas é enorme.

“É o que chamam de ‘dinheiro sofrido”, porque o fiel costuma pagar o dízimo com notas amassadas".

Fonte: Paulopes

Pesquisa americana reforça o ódio dos brasileiros aos ateus

É o que diz uma pesquisa realizada pelo Pew Reasearch Center Institute, que entrevistou pessoas em 40 países sobre se é necessário crer em Deus para ser moral.

A maioria (86%) dos brasileiros acha que sim. Esse valor aumenta quando analisado pessoas acima dos 50 anos e sem nível superior.

Vergonhosamente, os dados verificados no Brasil são um dos maiores da América Latina. Na Argentina, para se ter uma ideia, esse valor cai para 47% e no Chile, 46%.

Os dados da pesquisa permite inferir que quanto menos desenvolvido é o país, maior é a associação entre ser bom e ter crença religiosa. Em Gana e Indonésia, por exemplo, essa proporção é de 99%. Na Espanha, apenas 19% da população acha necessário crer em Deus para ser boa pessoa. Em outros países europeus, a taxa também é baixa.

Essa pesquisa é mais uma documentação do elevado índice de rejeição aos ateus no Brasil.

Um levantamento feito em 2008 pela Fundação Perseu Abramo já tinha revelado que 17% dos brasileiros odeiam os ateus, 25% têm antipatia e 29% são indiferentes. Os valores se assemelham ao destinado ao drogados. O brasileiro odeia os descrentes tanto quanto os viciados em droga.

Eitcha! O forrozão tá animado...

Tá no marcador Humor, mas se analisar com frieza, chega a ser assustador como as pessoas entram nesse transe maluco.


Vereador pede exoneração de assessora por ela ser ateia

O vereador do PMDB Alex Dotti (foto), 39, de Antônio Prado (RS), pediu da Tribuna a exoneração da assessora de imprensa Renata Helena Ghiggi por ela “não acreditar em Deus”.

A cidade tem cerca de 13 mil habitantes e fica a 184 km de Porto Alegre. Em seu primeiro mandato, Dotti se elegeu com 355 votos. É representante comercial da Casa do Doce. Em seus negócios ele certamente aceita dinheiro de ateus.

Dotti cometeu o crime de discriminação religiosa. A ATEA (Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos) encaminhou representação ao Ministério Público para que sejam tomadas as medidas previstas em leis.

De acordo com a associação, a conduta criminosa do vereador está previsto no artigo 3º e 20º da lei 7.716/89, segundo os quais autoridade alguma pode impedir que a administração pública se recuse a admitir quem quer que seja com base em raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. A pena é de dois a cinco anos de reclusão.

Dotti negou a Ghiggi o direito da livre manifestação de pensamento, como se ela, mesmo em seu nome, só devesse manifestar o ponto de vista oficial da Câmara Municipal.

Ele não gostou que Ghiggi estivesse falando “aos quatro ventos”, nas redes sociais, que não “Deus não existe”.

Afirmou que isso “não pega bem”, porque acha ser “muito errado pronunciar-se contra Deus”.

Dotti menosprezou a Constituição brasileira, que estabelece a laicidade do Estado, ao afirmar que a Câmara dos Vereadores é uma entidade “de fé”, assim como a cidade.

Por isso, ele foi enfático: “Eu peço a exoneração da assessora de imprensa e a [sua] troca urgente”.

Fonte: Paulopes

Em Imperatriz (MA), anúncio de emprego pede que candidato seja evangélico

O anúncio de uma vaga de emprego divulgado em redes sociais, causou polêmica em Imperatriz, MA. No informe, a contratante exigia que o candidato ao cargo de auxiliar administrativo fosse do sexo feminino, com idade entre 20 e 22 anos e que tivesse orientação religiosa da igreja evangélica.

A publicação gerou polêmica na cidade. "É totalmente inconstitucional, visto que nossa constituição brasileira dá o direito de credo e até mesmo da pessoa não ser adepta a qualquer religião, ser até ateu", reclamou o servidor público Togomar Cortez Abreu.

De acordo com o auditor fiscal da gerência Regional do Trabalho, Evandro Rodrigues, de acordo com a constituição e organização internacional do trabalho, não pode existir nenhum tipo de discriminação no momento da seleção para contratação.

"No Brasil, o nosso conceito de discriminação ou preconceito é dado pela convenção 111 da OIT, que foi promulgada em 1968. Logo no artigo primeiro, ela fala que discriminação é toda distinção, preferência ou exclusão de uma pessoa candidata a um emprego por motivo de sexo, idade, convenção política, religiosa, filosófica", afirmou o auditor fiscal da gerência regional do Trabalho, Evandro Rodrigues.

Após a polêmica na cidade, a associação responsável pela convocação de candidatos emitiu nota de esclarecimento, também divulgada pelas redes sociais, na qual reconheceu as falhas e disse que o erro não se repetirá. Ainda conforme a nota, as exigêcias partiram de uma empresa que faria a contratação para o cargo.

"Temos um banco de recursos humanos. As empresas associadas nos pedem profissionais cotidianamente. Nós estamos com um corpo de profissionais qualificados para fazer a seleção destas pessoas, buscando, na medida do possível, eliminar qualquer tipo de constrangimento para o candidato. A gente tem que ter muito cuidado para não causar nenhum tipo de constrangimento aos candidatos a um emprego", explicou o gestor de RH, Giovanni Pietrin.

Fonte: G1

Igreja lança colônia "by Apóstolo Valdemiro Santiago"

Embalagem e frasco fazem referência
ao chapéu que  pastor usa em cultos
A Igreja Mundial do Poder de Deus lançou um frasco de 100 ml de colônia com a marca “Essencial by Ap. Valdemiro Santiago”. Está à venda no site da WS Music, editora e gráfica do pastor, por R$ 49,90 à vista ou em quatro parcelas de R$ 13,10. O custo do frete não está incluso. A tampa do frasco é em forma do chapéu usado em cultos por Valdemiro.

Se houver venda de pelo menos 1.000 frascos, o faturamento bruto do pastor será de R$ 49.800,00.

Diferentemente em relação a outros produtos da Mundial — como tijolinho de Deus, fronha milagrosa e toalhas e meias abençoadas —, o site não atribui nenhum poder sobrenatural à colônia “Ap Valdemiro Santiago”.

A Mundial não é a primeira igreja neopentecostal a entrar no negócio de fragrâncias.

Ao final de 2012, com vistas ao comércio de Natal, Estevam Hernandes e sua mulher Sõnia, fundadores e chefes da Igreja Renascer, lançaram o perfume “Inesquecível”, para homem, e o kit Divinessenc (perfume, creme hidratante e sabonete líquido), para mulher.

A bispa Fernanda, filha do casal, afirmou na época que os novos produtos “exalam o bom cheiro de Jesus”.

Fonte: Paulopes

E roubar?

Encarte do DVD do grupo gospel "Diante do Trono" faz sucesso na internet com uma advertência bíblica aos fiéis que fazem downloads ilegais dos trabalhos do grupo na internet.


Projeto de deputado evangélico pode acabar com casamento gay no Brasil

A resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que obriga aos cartórios de todo o Brasil a realizarem o registro de casamento entre pessoas do mesmo sexo pode ser derrubada através de um projeto de Decreto Legislativo (PDC) de autoria do deputado federal Arolde de Oliveira (PSD-RJ) (foto ao lado).

O parlamentar evangélico apresentou o projeto em 2013, logo após o CNJ divulgar sua resolução. À época, muitos líderes evangélicos criticaram a postura adotada pelo ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e também presidente do CNJ.

A principal crítica à questão era que o CNJ não é uma instituição do estado, e sim uma entidade que congrega os juízes, e que portanto, não tinha poder para definir questões que envolvam a legislação.

Agora, o projeto de Oliveira está aguardando relatório da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde será votado antes de ser encaminhado ao plenário da Câmara dos Deputados. O texto já foi apreciado pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM), antes do recesso parlamentar, quando o pastor Marco Feliciano (PSC-SP) ainda comandava os trâmites da comissão.

Caso seja aprovado, o projeto suspenderá a obrigação imposta pelo CNJ aos cartórios. O deputado federal Pastor Eurico (PSB-PE), relator do projeto na CDHM, argumenta que a norma atual “extrapola as competências do CNJ, em suas atribuições de órgão regulador administrativo do Judiciário”.

Segundo Arolde de Oliveira, a preocupação principal é que se abram precedentes perigosos no que se refere ao Poder Judiciário: “A resolução, como um mero ato administrativo de conduta dos agentes públicos, atinge a esfera legiferante e abre um precedente temerário, porque os legítimos representantes do povo têm reduzida sua atuação por conta de um órgão administrativo e auxiliar do Poder Judiciário”, argumentou, em entrevista à Agência Câmara.

Fonte: Gospel Mais

É disso que se fala quando se diz "legislar em causa própria". 

Feliciano representa contra Porta dos Fundos no MP e quer R$ 1 milhão

Ainda rende muita polêmica entre os cristãos, em especial os católicos, o Especial de Natal de 16 minutos da produtora Porta dos Fundos veiculado no Youtube, com paródias sobre o nascimento de Cristo, sua família e crucificação. Até esta manhã, em apenas num link o vídeo já tinha alcançado 4,5 milhões de acessos.

O deputado pastor Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, protocolou na última quinta-feira representação no Ministério Público de São Paulo (nº 8153/14, veja abaixo) para que a instituição investigue os humoristas por calúnia e difamação, e solicita que o MP denuncie a produtora e peça à Justiça que exclua o vídeo.

Feliciano pretende pedir indenização por danos coletivos, calcula R$ 1 milhão – dinheiro que, se o caso for à Justiça e lhe der ganho de causa, será destinado, segundo ele, aos hospitais das Santas Casas de Misericórdia.

Segundo o deputado a contato da Coluna, ele se ‘sentiu ofendido na sua condição de cristão’, e pede ‘medidas cíveis e criminais’. Procurada ontem à tarde, até o momento a assessoria da produtora não se pronunciou.

Nesta semana houve outra representação contra a Porta dos Fundos, no Ministério Público do Rio. O diretor da Associação Nacional Pró- Vida e Pró-Família, Hermes Nery Rodrigues, e o advogado, Paulo Fernando Melo, protocolaram Notitia Criminis (201400032051) para que o órgão ofereça denúncia na Justiça contra a produtora. Segundo o Pró-Vida afirma no documento, em “defesa dos valores morais e éticos da família'', houve “práticas de abusos'' dos humoristas.

A Associação representou contra os 30 integrantes da Porta dos Fundos, e não focou apenas o 'Especial de Natal', mas outros 12 vídeos produzidos e veiculados no Youtube, entre eles Adão, Arca de Noé e 10 Mandamentos.



Pastor da Igreja Universal é flagrado em vídeo espancando um pequeno cachorro de estimação

Pastor Caíque é da Igreja Universal do Reino de Deus, em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. Através de imagens de segurança, vídeo mostra o animal de estimação do religioso levando socos e chutes do dono, um grupo de ativistas o denunciou. Os detalhes na reportagem de Solange Boulos do Jornal do SBT.

Subsultura e o neopentecostalismo brasileiro

Por Cândido Mendes


A história da subcultura nos países subdesenvolvidos vive de uma dinâmica de desgarre, de frustrações e sobressaltos de um quadro histórico desamparado da consciência crítica; de inércia crescente das elites instaladas e de crescimento vegetativo da população no fluxo dos eixos migratórios, tangidos pela busca de oportunidade de trabalho.

O evento evangélico recente colhe essa nova decantação social em que se desenraizou o apelo matricial da Igreja Católica, e vinga uma convocatória às satisfações imediatas das expectativas coletivas, de retribuições simbólicas que permitem a acolhida eletrônica de massa e o salvacionismo de auditório. Esse evangelismo colhe a marginalidade errante do país, num simulacro da liturgia católica, mas na tangibilidade de retribuições, nas interações de reconhecimento comunitário. Desde os seus bispados ostensivos – em confronto com a modéstia do pastoreio luterano – até o mais solene e elaborado dos dísticos, seus letreiros pateticamente góticos, buscando um intemporal do recado, e de sua convocatória em nossos dias.
Nas faixas exaustas de destituídos em toda a América Latina, despertaria assim um chamamento, como o evangélico é um fenômeno estrito da nossa subcultura e da sua exploração como um dado da mudança brasileira, no empreendedorismo desenvolto da igreja do bispo Macedo e similares. Nesse quadro crítico, estão nos neopentescostismos denominações como a Universal do Reino de Deus, o “Evangelho Quadrangular”, “Deus é Amor” e a “Casa da Bênção”. Esses comportamentos se distinguem do empenho das demais redes particulares de ação tão fecunda e consequente no avanço da dignidade humana entre nós. A Universal vai à convocatória da fé num país de destituição radical, como uma commodity literal, a ser vivida, nas suas compensações simbólicas imediatas, e na reiteração quase que terápica de suas certezas.

Esse protagonismo sintetiza as complacências de uma subcultura no campo da crença que a desses autodenominados pastores, da igreja do bispo Macedo, sem qualquer explicitação de suas credenciais, alinhados pela repetição de seus formulários, no mais elementar das prédicas, entoados do Amargedon, periódico dos estádios, à reunião enfarpelada nos seus templos. Obedecem à retórica de um congraçamento do curandeirismo da alma, que não chega, sequer, a precisar dos lances de uma terapia de grupo, que marcaria, por exemplo, o evangelismo dos grupos desvalidos nos Estados Unidos.

Historicamente, a pregação de Edir Macedo remeter-se-ia aos pastores do Deep South e às “opções por Cristo” nos estádios americanos. E é de imediato que ela ganhou extrema criatividade, no trinômio de “pregação, sideração e controle”, pelo qual esse evangelismo emergiu como fenômeno genuinamente brasileiro nas culturas de orla, ou de marginalidade, do país dos excluídos.

O evangelismo se concentra numa tônica que é, de fato, a do anúncio da assistência divina direta, para além, inclusive, de qualquer escatologia de vinda do reino, traduzível na mudança da situação imediata, de opróbrio ou destituição. Nada de comum nessa pregação acomodatícia, inclusive, à Teologia da Libertação e de um profetismo prospectivo que acontecia paralelamente no catolicismo brasileiro.

Sangue em nome de Deus

As 3 grandes religiões monoteístas - cristianismo, judaísmo e islamismo - pregam a paz, a tolerância, a compaixão e o amor ao próximo. Mesmo assim, elas deixaram suas marcas em guerras e banhos de sangue ao longo da história. Para alguns pesquisadores, uma explicação estaria na própria lógica do monoteísmo: se apenas o "meu" Deus é verdadeiro, os "outros" certamente são falsos - e seus seguidores, infiéis. "As religiões são diferentes, mas todas elas exigem a mesma exclusividade", diz o historiador britânico Christopher Catherwood, da Universidade de Cambridge, na Inglaterra.

Foi assim com os judeus, os primeiros monoteístas, que reivindicaram uma aliança especial com Deus há 4 mil anos (leia mais na reportagem da pág. 22). Sua noção de "povo eleito" foi atacada por João Crisóstomo e outros patriarcas da Igreja Católica, que no século 4 qualificaram os seguidores do judaísmo de filhos do Diabo e inimigos da raça humana. Em 325, o 1º Concílio de Nicéia culpou-os pela morte de Jesus - uma acusação só retirada em 1965, no Concílio Vaticano 2º, e que insuflou 2 mil anos de injúrias e matanças. Durante a Inquisição, por exemplo, milhares de judeus foram parar na fogueira; outros tantos se converteram em massa à fé cristã, já que o batismo era a única chance de salvação.

No século 7, foi a vez de o islã tentar impor a primazia de seu Deus sobre os demais. Os exércitos de Maomé partiram da Arábia para invadir o Oriente Médio, o norte da África e a Espanha. "O objetivo da expansão não era tanto econômico ou político, como no imperialismo ocidental do século 19, mas a conquista em nome da fé, que eles acreditavam ser a verdadeira", diz Catherwood. Reconhecidos como "povos do livro", judeus e cristãos puderam manter sua fé desde que pagassem altos tributos - e, dependendo do governo em exercício, sofriam perseguições.


Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...