Cá, como lá...

Na Turquia o estopim foi a intenção em transformar a única área verde, em um raio de quilômetros, na cidade de Istambul, em um shopping e uma mesquita.

Aqui foi o preço das passagens.

Lá tem-se um grupo islâmico radical entre seus governantes que assim que assumiu o poder começou a cercear as liberdades individuais do povo. Atualmente lá, já não se pode mais beijar em público e nem comprar álcool após as 22 horas. Estão implementando uma teocracia.

O que era uma briga por uma área verde, tornou-se uma luta pelas liberdades individuais e consequentemente contra a implementação na Turquia de uma teocracia islâmica.

Aqui, a luta pelo transporte público também ganhou outros alvos, mas estão se esquecendo que como lá, aqui também temos um grupo radical e conservador no governo, a bancada evangélica.

Cá, como lá, eles também estão tentando implementar uma teocracia. A aprovação da "cura gay" mostra isso.

CDH aprova projeto da 'cura gay'

Caminhamos para a teocracia. Em pleno século XXI, mais esse retrocesso produzido pelos religiosos da "bancada evangélica".

Notícia vinculada ao Portal Terra. Segue:


Com poucos manifestantes presentes, a Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Câmara dos Deputados conseguiu aprovar nesta terça-feira o projeto de decreto legislativo que trata da "cura gay". Desde que o presidente da comissão, pastor Marco Feliciano (PSC-SP), foi indicado para ao colegiado, a CDH se tornou palco de manifestação entre ativistas pelos direitos humanos e pastores evangélicos apoiadores de Feliciano.

O que se viu hoje na comissão, no entanto, sequer lembra os dias de ocupação do plenário do colegiado, em que manifestantes chegaram a ser detidos e impedidos de entrar na sala onde ocorriam as reuniões da CDH. Antes, os ativistas gritavam palavras de ordem e chegavam a atrapalhar os trabalhos. Hoje, apenas cerca de 10 manifestantes seguravam cartazes e aplaudiam o deputado Simplício Araújo (PPS-MA), único a discursar contra o projeto da "cura gay".

A proposta altera uma resolução do Conselho Federal de Psicologia (CFP) e suspende a vigência desse documento, que proíbe psicólogos de atuarem para mudar a orientação sexual de pacientes e considerar a homossexualidade como doença. Há quase 30 anos a homossexualidade foi excluída da Classificação Internacional das Doenças. Em seu relatório, Anderson Ferreira defendeu que a orientação do conselho impede que homossexuais "mudem" sua orientação com a ajuda de um profissional.

"Não existe tratamento porque isso não é doença. O que temos que tratar é a corrupção, a cara de pau de alguns políticos. Gostaria que tivessem a mesma possibilidade os profissionais de psicologia de tratar alguns distúrbios de comportamento do ser humano. Não é a homossexualidade um dos distúrbios que prejudica a família. O que prejudica a família é a corrupção, a forma como a classe política está se comportando. Este projeto é inconstitucional. Apenas o poder judiciário pode questionar uma decisão de qualquer conselho de qualquer profissão", criticou Araújo.

Feliciano, no entanto, alegou que a CDH apenas analisou o mérito da questão. A constitucionalidade do projeto será avaliada ainda pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O projeto também passará pela Comissão de Seguridade Social da Câmara.

O deputado Anderson Ferreira (PR-PE), relator da matéria na CDH, alegou que há jurisprudência que considera inconstitucional qualquer resolução de conselho profissional que limita o exercício da profissão. "Essa resolução cerceia a independência e liberdade dos profissionais e o direito da pessoa de procurar um psicólogo e de receber orientação. É direito do paciente procurar atendimento que satisfaça seus anseios. O projeto de decreto legislativo garante o direito ao homossexual a mudar sua orientação sexual e ser acolhido por um profissional", afirmou o relator durante a leitura do seu parecer, que pede a aprovação da matéria.

Ferreira alegou que a suspensão dos efeitos da resolução terá efeito somente até que haja uma decisão judicial que determine se psicólogos devem ou não ajudar pacientes a "deixarem" a homossexualidade. Em resposta, o CFP afirmou que os psicólogos estão proibidos de tratar a homossexualidade como doença.

"Estão, sim, proibidos os psicólogos de exercerem qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas, e adotarem ação coercitiva tendente a orientar homossexuais para tratamentos não solicitados. (...) A norma orienta os profissionais da psicologia a não se pronunciar e nem participar de pronunciamentos públicos, nos meios de comunicação de massa, de modo a reforçar os preconceitos sociais existentes em relação aos homossexuais como portadores de qualquer desordem psíquica", defendeu o conselho representativo dos psicólogos em nota.

Seguro residencial '100% Jesus' paga até R$ 50 mil por danos

Negociantes que lucram com a fé alheia lançaram mais um produto para fisgar os evangélicos incautos. Trata-se do seguro residencial “100% Jesus” que paga até R$ 50.000,00 por danos de estrutura causados por incêndio, raio, explosão e explosão e incêndio decorrentes de tumulto e queda de avião.

A adesão ao seguro é feita pela internet, no site http://www.sossego.com.br, pela mensalidade de R$ 24,90.

A marca “100% Jesus” pertence ao Invest Group Empreendimentos e Participações de Blumenau, do empresário evangélico Christian Cavalcanti, que engarrafa uma água mineral que "hidrata o corpo e a alma”.

Há indício de que a Igreja Mundial esteja por detrás do seguro “100% Jesus”.

O site do produto transcreve uma afirmação de Fábio Valentte, bispo daquela denominação: “O Seguro 100% Jesus garante a sua tranquilidade financeira e de sua família nos momentos difíceis e evita que vocês fiquem desamparados. É seguro como a sua fé. Eu já contratei o meu."

O site afirma que o seguro “protege até o seu sono”.


Fonte: Paulopes.

Pastor abusa de menina de 13 anos e justifica: "Fiz a mando de Deus"

O pastor Rony Gonçalves, 43 anos, foi preso após abusar sexualmente de uma adolescente de 13 anos dentro da casa da vítima, em Barra do Riacho, Aracruz. A garota frequenta a Igreja Assembleia de Deus Ministério Fogo em Terra, fundada pelo acusado de cometer o crime. Ao ser preso, Rony afirmou que fez tudo a mando de Deus.

Segundo a delegada Amanda da Silva Barbosa, o pastor foi à casa da menina, às 7h40 de quarta-feira, e ligou para a mãe dela enquanto estava a caminho da residência. A mãe teria pedido para Rony não entrar no local, porque ela estava no trabalho, e que ele retornasse somente às 15h. Em depoimento o acusado disse à Policia Civil que não atendeu ao pedido da mãe, porque Deus havia dito a ele que deveria orar pela vítima e por sua irmã.

Na casa estavam a vítima, seus dois irmãos e uma prima, todos menores de idade. O pastor contou ainda à polícia que primeiro orou na sala pela irmã e depois chamou a vítima para ir ao quarto da mãe. O acusado pediu à menina que baixasse a blusa que estava amarrada ao pescoço e pôs um pano sobre ela. Ele começou a orar e colocou a mão por baixo do pano e acariciou o órgão genital da menor. Assustada, a menina começou a chorar, o homem desistiu de continuar o abuso e foi embora.

Após o abuso sexual um conhecido da família foi até a residência e a menor contou o que havia acontecido. Ele foi ao local de trabalho da mãe da menina e comunicou o fato. O padrasto da vítima acionou a Polícia Militar e quando chegaram em casa o criminoso havia retornado ao local para justificar o fato. O pastor foi autuado em flagrante pelo crime de estupro de vulnerável e levado para o Centro de Detenção Provisória de Aracruz.

Fonte: A Gazeta.
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